Entenda mais sobre a sustentabilidade na indústria de plásticos
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04/04/2023

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Entenda mais sobre a sustentabilidade na indústria de plásticos

Existem diversas práticas sustentáveis que podem ser incorporadas nos processos das indústrias de plástico. Conheça algumas delas.

Os últimos anos trouxeram muitas mudanças na atenção que os setores da sociedade têm para a proteção do meio ambiente, inclusive a indústria de plásticos.

Com uma série de pesquisas e evidências, uma das principais causas dos problemas sociais e ambientais foi identificada: os nossos padrões de produção e consumo.

A indústria, no protagonismo econômico que representa e como uma das principais utilizadoras de recursos disponíveis na natureza, já está repensando maneiras assertivas de reintegrar seus resíduos ao processo produtivo.

No contexto do Brasil, a criação da Lei n° 12.305 e o sancionamento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) teve um papel essencial para essa mudança de pensamento.

A PNRS trata de todos os resíduos sólidos (materiais que podem ser reciclados ou reaproveitados), domésticos, industriais, eletroeletrônicos, entre outros. Além disso, trata também de rejeitos, ou seja, os materiais que não podem ser reaproveitados, incentivando o seu descarte correto.

Neste artigo, vamos explicar sobre a importância da reciclagem e a sua relevância na indústria de plásticos. Continue a leitura!

A sustentabilidade na indústria de plásticos

O cuidado com o meio ambiente e com o futuro das próximas gerações têm feito a indústria de plásticos repensar a cadeia de produção do insumo desde a sua origem.

A fabricação tradicional das resinas plásticas se dá a partir dos poluentes petróleo e gás natural, e isso influenciou pesquisas e iniciativas relacionadas com fontes renováveis e reciclagem.

Outras maneiras de produção de plástico também foram desenvolvidas com foca na redução da pegada de carbono.

Ainda sobre sustentabilidade, esse tema é definido por um tripé que pode ajudar a entender a sua importância e seus impactos para a sociedade atual e também para a sociedade futura:

  • Social: este primeiro pilar está relacionado às pessoas, a forma como vivem, faixa etária, educação, saúde, etc.;
  • Ambiental: esse item diz respeito à forma com que os recursos naturais são utilizados, não só pelas indústrias, mas pela população como um todo.
  • Econômico: por último, o pilar da economia, está ligado com a produção, distribuição e consumo de bens e serviços.

Depois de entender sobre o tripé da sustentabilidade, existem algumas especificações dentro do conceito de sustentabilidade. São elas:

  • Sustentabilidade social: tem como base o bem-estar da população e indica que todos os indivíduos precisam ser tratados igualmente. Para que essa forma de sustentabilidade social possa ser aplicada, o envolvimento da população é crucial. Só esse engajamento vai promover a importância de reforçar as propostas de desenvolvimento social, acesso à educação, cultura e saúde.
  • Sustentabilidade econômica: o crescimento da economia pode ser alcançado por meio de uma abordagem sustentável na gestão dos recursos naturais, é isso que acredita a sustentabilidade econômica. Quando o meio ambiente é priorizado, existe um efeito positivo no desenvolvimento social e na distribuição justa de renda para todos.
  • Sustentabilidade ambiental: está diretamente ligada à conservação e manutenção do meio ambiente e principalmente com planejamento e determinação no presente para evitar que as ações do presente prejudiquem as gerações futuras.

Plástico PCR: conheça aplicações e vantagens

A produção do plástico PCR (post-consumer resin) é uma das formas que a indústria de plásticos adotou para aplicar a sustentabilidade em seu processo produtivo.

Esse tipo de plástico é um exemplo da cadeia circular, onde há reintrodução da resina pós-consumo na fabricação de novos produtos, em vez de extrair matéria-prima do meio ambiente. São essas características que fazem o plástico PCR ser sustentável, de alta qualidade e ter baixo custo-benefício.

Aplicações do plástico PCR

O plástico PCR pode ser aplicado em diversos produtos plásticos que fazem parte de processos industriais, como bobinas para túnel de encolhimento, mesa de corte, sacos plásticos, filme stretch, soluções em fechamento de embalagens, fitas de arqueamento, máquinas e acessórios.

Por mais que apresente uma cor escurecida, em alguns casos é possível encontrar bobinas e sacos plásticos em cores claras, como se fossem feitos de resina virgem.

A adoção do plástico PCR é muito benéfica e também apoia a cadeia de negócios baseada na logística reversa, além de garantir a produção de materiais de alta qualidade.

Aqui na Vértice Embalagens, todos os envelopes de segurança da Vértice são produzidos com alta porcentagem de resina pós consumo (até 60% de PCR) e são 100% reciclados.

O envelope E-commerce Coex Reciclado Cinza, por exemplo, é um tipo de envelope para e-commerce, liso sem impressão em cinza, com 90% de plástico reciclado pós-industrial (PIR) e pós-consumo (PCR) em sua composição.

Eles são produzidos em Polietileno Coextrusado Reciclado, com resinas pós-consumo (PCR) e pós-industrial (PIR), com interior preto e o exterior cinza, que impossibilita a identificação do conteúdo.

Sua composição é de 86% de resina reciclada, sendo 90% PIR, e o envelope liso, sem nenhum tipo de impressão.

Há perda de qualidade no uso de plástico PCR?

Essa pode ser uma dúvida bastante comum que gira em torno do uso ou não do plástico PCR.

Contudo, as tecnologias de reciclagem evoluíram muito rapidamente nos últimos anos e hoje em dia é possível obter plástico PCR com qualidade e desempenho semelhantes ao plástico virgem.

Esse resultado só é uma possibilidade graças ao uso de processos avançados de reciclagem, como a reciclagem química, que podem produzir plástico PCR com alto grau de pureza e desempenho similar ao do plástico virgem.

A Vértice se compromete a cumprir as exigências ambientais e entende a importância que a nossa conscientização tem para os nossos clientes, especialmente sobre a relevância de reduzir o impacto ambiental e promover a economia circular.