Compensação ambiental de embalagens plásticas: conheça a parceria Vértice e eureciclo

O conceito de sustentabilidade está presente em muitos setores da sociedade e nas empresas não poderia ser diferente.

Essa palavra, além de ser extremamente importante para o futuro das próximas gerações, sugere formas de continuar produzindo, mas de maneira consciente, sem que isso afete negativamente o meio ambiente.

De início, é importante mencionar que a noção de desenvolvimento sustentável teve sua origem a partir do conceito de ecodesenvolvimento, mencionado na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Estocolmo, na Suécia, no ano de 1972.

Segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, o desenvolvimento sustentável “é aquele capaz de suprir as necessidades dos seres humanos da atualidade, sem comprometer a capacidade do planeta para atender as futuras gerações”.

É diante desse contexto, que o ramo de plásticos e embalagens tornou-se um dos setores que nos últimos anos passou por um processo de readequação de processos e da sua própria visão de negócio.

Atualmente, quando um cliente escolhe determinada marca, ele procura antes se informar se aquela empresa investe ou não em sustentabilidade.

Ou seja, a sustentabilidade não é apenas uma demanda interna da empresa, mas dos clientes também e, consequentemente, do mercado.

Neste artigo vamos explicar sobre formas de investir na compensação ambiental de embalagens plásticas e como essa é uma iniciativa vantajosa.

Economia circular: o início de tudo

Antes de entrarmos mais especificamente no tema de compensação ambiental, é necessário mencionar alguns termos que também fazem parte do meio da compensação ambiental, como é o caso da economia circular.

A economia circular é uma abordagem ampla, que integra o desenvolvimento econômico com formas mais responsáveis de utilização de recursos naturais.

Essa integração ocorre principalmente na criação de novos modelos de negócios e revisão de processos que não demandam quantidades grandes de matérias extraídas da natureza.

A base da economia circular consiste em reestruturar a maneira como os produtos são feitos, distribuídos e comercializados. Todas essas etapas focam na recuperação dos recursos.

A Organização Internacional de Normalização (ISO) explica que a economia circular trata-se de "um sistema econômico que utiliza uma abordagem sistêmica para manter o fluxo dos recursos, preservando e regenerando seu valor, contribuindo para o desenvolvimento sustentável".

Dentro da economia circular e sua possibilidade de criar novas formas de relação dos consumidores com o plástico, a cadeia de reaproveitamento de materiais também ganha um papel de destaque, que iremos explicar melhor a seguir.

O que é cadeia de reaproveitamento de materiais?

A cadeia de reaproveitamento de materiais é uma forma eficaz de recuperar materiais que podem ser utilizados novamente em algum tipo de produção de bens, contribuindo para um uso amplo de recursos.

Essa cadeia conta com diferentes etapas, com início na coleta seletiva de resíduos, seguida pelos processos de triagem, classificação e reciclagem, até, finalmente, chegar o momento desses materiais se tornarem novos produtos.

A geração de empregos nessa área também é muito significativa, já que novas etapas e atividades econômicas que aproveitam melhor os recursos e diminuem o impacto ambiental são criadas.

Alguns exemplos da cadeia de reaproveitamento de materiais incluem:

• Reciclagem de papel e papelão: esse primeiro e mais conhecido processo realiza a coleta seletiva de papéis e cartões usados e que depois serão triturados para a criação de um novo papel, que será o papel reciclado.
• Reciclagem de plásticos: já a reciclagem de plásticos, bem como a reciclagem de papel, também passa pela coleta e, em seguida, são feitos novos produtos a partir deles.
• Reciclagem de metais: os metais também podem ser reaproveitados, assim como os plásticos e papéis, e também podem se tornar novos produtos.
• Reciclagem de vidro: depois de coletado, o vidro pode ser derretido, originando novos produtos, em sua maioria embalagens. Nesse processo os vidros reciclados são misturados com matéria-prima nova.

A importância da política nacional de logística reversa para embalagens

Depois de conhecer todas essas possibilidades e a importância delas para a economia circular, é relevante entender como a legislação brasileira incentiva as indústrias a repensarem seus ciclos de reaproveitamento de materiais.

A reciclagem de materiais é estimulada nas empresas por meio da política nacional de resíduos sólidos (PNRS) desde 2010, também conhecida como Lei N.º 12.305/2010.

A sua obrigatoriedade, contudo, só se deu no ano de 2017, a partir do Decreto Presidencial 9177/2017, válido em todo o território nacional.
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Segundo a Seção II Art.30. da Lei nº 12.305/10, sobre Responsabilidade Compartilhada:
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“É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos”.

Em outras palavras, a logística reversa de embalagens pós-consumo inclui diversas iniciativas que se relacionam com a coleta, a triagem e o descarte adequados de resíduos sólidos, para que sejam reaproveitados em novos ciclos produtivos.

O que é o mecanismo de compensação ambiental

Ainda na mesma temática de redução de impactos na natureza, o mecanismo de compensação ambiental é um importante instrumento que as empresas podem utilizar para reduzir danos na biodiversidade brasileira.

Ainda na mesma temática de redução de impactos na natureza, o mecanismo de compensação ambiental é um importante instrumento que as empresas podem utilizar para reduzir danos na biodiversidade brasileira.

É por meio da compensação que as organizações podem sugerir ações efetivas de proteção à natureza e que também podem compensar as emissões de gases poluentes, por exemplo.

O contexto das cooperativas de catadores

Por ano, no Brasil, são gerados cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos e, dessa quantidade, apenas 4% são reciclados.

Mas, apesar desse número pequeno, somos o país do mundo todo com o maior número de reciclagem de latinhas.

É diante disso que a atuação dos catadores e das cooperativas no Brasil se torna extremamente importante, por conta do impacto ambiental e social que seus trabalhos desempenham.

Além de contribuírem para amenizar problemas ambientais por conta do lixo descartado, a reciclagem é uma fonte de renda, renda essa que é obtida por meio do mecanismo de compensação ambiental e que pode ser investido em equipamentos para as cooperativas e capacitação dos catadores.

Quem é a eureciclo e como ela faz compensação ambiental?

O eureciclo é um selo que demonstra que uma empresa investe recursos significativos na cadeia de reciclagem no país. Essa certificação comprova que a organização realiza a compensação ambiental dos seus resíduos pós-consumo e, além disso, garante o acompanhamento desse processo por meio de uma plataforma tecnológica.

Quando o selo da eureciclo está estampando em algum produto, isso quer dizer que seu fabricante colabora com centrais de triagem e de um volume correspondente do mesmo tipo material que utiliza em sua produção.

É assim que a compensação ambiental acontece, sendo uma possibilidade viável e econômica para cumprir esse processo de logística reversa.

A parceria Vértice e eureciclo

A nossa atuação enquanto parceira de clientes na indústria de plásticos busca constantemente formas de repensar nossos processos de maneiras menos agressivas para o meu ambiente.

Seguimos as orientações do ESG (Environmental, Social and Governance) juntamente com a utilização de polímeros reciclados pós-consumo (PCR) como matéria-prima em nossa produção e contamos também com a certificação eureciclo, já que Investimos em diversos indicadores IRIS.